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Quem é Renato Freitas, deputado filmado trocando socos com homem em Curitiba

Vídeo mostra início da confusão entre deputado Renato Freitas e homem em Curitiba Renato Freitas tem 41 anos, nasceu em Sorocaba, no interior paulista, se mu...

Quem é Renato Freitas, deputado filmado trocando socos com homem em Curitiba
Quem é Renato Freitas, deputado filmado trocando socos com homem em Curitiba (Foto: Reprodução)

Vídeo mostra início da confusão entre deputado Renato Freitas e homem em Curitiba Renato Freitas tem 41 anos, nasceu em Sorocaba, no interior paulista, se mudou para o Paraná quando era criança e atualmente é deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Na quarta-feira (19), imagens do deputado trocando socos com um homem em Curitiba repercutiram nas redes sociais. À RPC, Freitas afirmou que estava se defendendo. Ele é graduado e mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pesquisador na área de Direito Penal, Criminologia e Sociologia da Violência, já trabalhou na Defensoria Pública do Estado do Paraná e atuava como professor universitário e advogado popular. Trajetória política O deputado estadual Renato Freitas (PT) em sessão da Alep Valdir Amaral/Alep Renato Freitas já participou de quatro eleições como candidato. Em 2016, disputou uma das vagas de vereador para a Câmara de Curitiba pelo PSOL, mas não foi eleito. Em 2018, já pelo PT, foi candidato a deputado estadual, quando obteve 15 mil votos, a quantidade, porém, não foi suficiente para conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Na terceira tentativa, em 2020, para a Câmara Municipal de Curitiba, conquistou uma das cadeiras de vereador com 5.097 votos. Como vereador, ele teve a perda do mandato aprovada pelo plenário em agosto de 2022, mas retomou o exercício do mandato em outubro daquele mesmo ano após uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) suspender a cassação. Leia mais a seguir. Nas eleições de 2022, Freitas foi eleito deputado estadual com 57.880 votos. Envolvimento em polêmicas Deputado estadual Renato Freitas (PT) Divulgação/CMC Em 2020, quando era vereador, Freitas foi flagrado pichando a palavra "racistas" em um toldo de um supermercado em Curitiba. Na ocasião, ele liderava um protesto que denunciava o racismo após a morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro que foi espancado e morto no estacionamento de um supermercado em Porto Alegre. No ano seguinte, Freitas foi detido por desobediência e resistência na Praça 29 de Março, em Curitiba. Além dele, mais três amigos também foram levados à 1ª Companhia do 12º Batalhão de Polícia Militar (PM). Eles assinaram um termo circunstanciado e foram liberados. Na época, a assessoria do parlamentar afirmou que ele acompanhou uma "abordagem policial realizada de forma inadequada" e questionou os métodos aplicados pela PM. Em 2022, quando ainda era vereador, Freitas teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar. Na época, ele participou de uma manifestação antirracista em Curitiba, motivada pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro, que acabou dentro da igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no centro histórico da capital paranaense. Nesse contexto, ele foi acusado de invadir o templo. Grupo que pedia justiça pela morte de Moïse entra em igreja durante manifestação Freitas recorreu da decisão e o então ministro Luís Roberto Barroso, do STF, restabeleceu o mandato na Câmara de Vereadores. Em 2023, já quando ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná, Freitas respondeu a um processo por quebra de decoro parlamentar depois de ter chamado de corrupto o então presidente da casa, Ademar Traiano (PSD). A situação foi durante uma sessão plenária. O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar optou por penalizar com advertência escrita o deputado, mas a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) arquivou o caso. Em 2025, Freitas chegou a perder as prerrogativas do mandato de deputado depois que o Conselho de Ética concluiu que o deputado facilitou o acesso de manifestantes ao prédio da Alep durante um protesto em 2024. A decisão também foi revogada na Justiça. Depois da briga de quarta-feira, a Assembleia Legislativa recebeu ao menos cinco representações contra o deputado por quebra de decoro parlamentar. A presidência da casa informou que todas serão encaminhadas ao Conselho de Ética, que analisará o caso em até 90 dias. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.