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Policial Militar do PR é preso suspeito de assaltar pessoa após marcar um encontro dizendo que queria comprar tênis

Policial é solto e usa tornozeleira eletrônica após ser preso por roubo em Londrina Um policial militar de Londrina, no norte do Paraná, foi preso suspeito ...

Policial Militar do PR é preso suspeito de assaltar pessoa após marcar um encontro dizendo que queria comprar tênis
Policial Militar do PR é preso suspeito de assaltar pessoa após marcar um encontro dizendo que queria comprar tênis (Foto: Reprodução)

Policial é solto e usa tornozeleira eletrônica após ser preso por roubo em Londrina Um policial militar de Londrina, no norte do Paraná, foi preso suspeito de assaltar uma pessoa depois de marcar um encontro com ela dizendo que queria comprar um tênis. Segundo a Polícia Militar (PM), Márcio Robles mostrou uma arma à vítima e levou outras mercadorias que ela tinha no carro, como perfumes e cosméticos. O PM foi encontrado após a vítima denunciar o caso. Os objetos roubados também foram encontrados no carro que ele estava usando. Ele foi detido na noite de terça-feira (18) e ficou em um batalhão da Polícia Militar. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maringá no WhatsApp Na quarta-feira (19), a Justiça decidiu que ele poderá responder ao crime em liberdade, mas deverá obedecer determinações judiciais como: usar tornozeleira eletrônica, manter distância de no mínimo 200 metros da vítima e familiares dela e não sair de casa a noite e em dias de folga. Robles também foi suspenso parcialmente da função de PM e deve ficar apenas em trabalhos internos. A RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, apurou que Robles atua no 30º Batalhão da Polícia Militar de Londrina e está há pelo menos nove anos na corporação. De acordo com o major Alessandro Reis, a vítima disse que Robles alegou que as mercadorias dela eram roubadas e se apropriou delas, mostrando estar armado. Ela notou que se tratava de um policial quando viu um colete da corporação no carro que ele estava usando. "Ele e a vítima haviam ajustado um encontro próximo ao terminal, por meio do Marketplace, para a compra de um tênis. Chegando lá, ele falou que tinha uma carga roubada com essa pessoa. Verificou o carro e achou esses produtos de perfumaria e pertences no porta-malas desse veículo. E se apropriou disso, com grave ameaça, falando que estava armado. [...] A vítima nos relatou que ele teria mostrado a arma e no porta-malas do veículo do policial teria um colete, alguma coisa que denotava ser policial militar", explicou o major. Segundo a PM, o carro que Robles estava usando era de um colega policial da mesma equipe que, inclusive, havia sido preso no mesmo dia durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Márcio foi encontrado com as mercadorias roubadas e foi preso. Policia Miltar/Reprodução/RPC Em depoimento à polícia, Robles negou a versão da vítima e disse que era o colega que tinha visto o anúncio do tênis na internet e entrou em contato para negociar. "Aí eu peguei e fui apenas para ver se era o tênis e eu ia realmente chamar a equipe policial para efetuar a prisão dele pelo menos por receptação. [...] Ele me propôs [as mercadorias]. Não fui eu que ameacei ou que saquei a arma, em momento nenhum", disse o PM. Questionado sobre o porquê não registrou o boletim de ocorrência, se achava que os produtos eram frutos de receptação, Robles disse que ia aguardar o vendedor entregar mais itens. "Eu ia esperar amanhã a hora que ele fosse me entregar as coisas. Eu ia devolver as coisas para ele e ia chamar a viatura. Porque eu ainda falei para ele: 'Ó, não quero suas coisas'", explicou. Conforme o major, todas as informações sobre o caso foram repassadas para a corregedoria da PM. Caso a versão da vítima seja confirmada, Robles poderá ser submetido a um processo disciplinar e, posteriormente, excluído da corporação. A defesa de Robles disse que solicitou diversas investigações ao juiz e acredita que, quando as provas forem analisadas, a verdade será esclarecida e o cliente será inocentado. "Essa prisão é totalmente ilegal, totalmente arbitrária. Não existe a mínima possibilidade dele ser excluído. Nós afastamos isso desde logo, a defesa logo de início tem muita certeza de que tudo será esclarecido, assim que nós possamos abrir as provas e demonstrarmos tudo o que de fato aconteceu. Nós pedimos ao juiz várias diligências, espero que ele autorize e que seja cumprido com a maior brevidade. Caso seja deferida e cumprida, sem dúvidas, o meu constituinte será inocentado e a verdade será restabelecida", disse a defesa. LEIA TAMBÉM: Repercussão: Casal devolve criança adotada no Paraná e é condenado Investigação: Mulher sai para trabalhar, não volta e é procurada há quatro meses Trânsito: Comerciante morre em carro destruído após batida com caminhão VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná [ Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.