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Diretor-geral da PF nega cooperação entre facções criminosas e grupos terroristas internacionais na região de Foz do Iguaçu

Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, em CPI no Senado Andressa Anholete/Agência Senado O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou qu...

Diretor-geral da PF nega cooperação entre facções criminosas e grupos terroristas internacionais na região de Foz do Iguaçu
Diretor-geral da PF nega cooperação entre facções criminosas e grupos terroristas internacionais na região de Foz do Iguaçu (Foto: Reprodução)

Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, em CPI no Senado Andressa Anholete/Agência Senado O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que as investigações não confirmam qualquer ligação entre facções criminosas brasileiras e grupos internacionais considerados terroristas na região de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, que integra a Tríplice Fronteira com Paraguai e Argentina. A declaração foi dada na terça-feira (18) durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, que investiga o crime organizado no país. ✅ Siga o g1 Foz do Iguaçu no WhatsApp Rodrigues respondeu a um questionamento do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que citou suspeitas antigas sobre a presença de organizações tidas como terroristas na Tríplice Fronteira. O diretor-geral reforçou que esse cenário não aparece nas apurações conduzidas pela PF. Veja os vídeos que estão em alta no g1 “Não tenho conhecimento de que tenha havido alguma relação. Não basta, eventualmente, alguém falar, citar, para que a gente afirme categoricamente que há conexão entre esses dois fenômenos, seja terrorismo ou crime organizado. Então, nas investigações, de maneira concreta, eu não vejo esse cenário”, explicou Andrei. Rodrigues afirmou ainda que o tema é utilizado como fator de pressão geopolítica no país. “[Isso] é, muitas vezes, usado até como fator de pressão geopolítica, na qual nós não vamos entrar”, disse Andrei Rodrigues. Leia também: Campeonato na europa: Cerveja do PR de estilo belga supera rótulos da Bélgica e conquista título de melhor do mundo Entenda: Presos trabalham na reconstrução de cidade destruída por tornado no PR de dentro e de fora da prisão Investigação: Jovem suspeito de esfaquear homem em briga na rua morre em acidente de moto horas depois Pressão dos Estados Unidos Entenda as diferenças entre Hamas, Hezbollah, Jihad Islâmica e Fatah A fala aconteceu seis meses após o governo dos Estados Unidos oferecer U$ 10 milhões por informações que permitam interromper mecanismos financeiros do Hezbollah na Tríplice Fronteira. Segundo autoridades americanas, supostos financiadores do grupo extremista atuariam na região arrecadando recursos por meio de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, contrabando e comércio ilegal de produtos de alto valor. Os EUA afirmam ainda que o Hezbollah mantém atividades comerciais em outros países da América Latina, como construção civil, importação e exportação de mercadorias e venda de imóveis. O Hezbollah, criado em 1982 no Líbano, é considerado organização terrorista pelos Estados Unidos, Reino Unido, Israel e Alemanha, mas não é classificado como terrorista pela Organização das Nações Unidas (ONU). Além da atuação militar, o grupo também integra a política institucional do país do Oriente Médio. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias em g1 Oeste e Sudoeste.